ACÇÃO DAS FDS E DAS FORÇAS AMIGAS COLOCAM TERRORISTAS EM DEBANDADA

Maputo,  17  Junho (TPress) – O distrito de Mueda, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, passa a contar a partir do dia 17 de Junho, com um aeródromo requalificado e com condições para receber aeronaves civis e militares.

A entrega formal da infra-estrutura teve lugar no dia 17 de Junho, em Mueda, um evento que foi dirigido pelo Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi.

Na sua intervenção explicou que o Aeródromo de Mueda está em condições para contribuir para a defesa militar aérea da região norte, bem como para o desenvolvimento sócio-económico do país, através de operações civis.

Recordou que aquela infra-estrutura foi construída na década 60 para servir a guerra movida pelo sistema colonial portugues, com o objectivo de travar os avanços da luta de libertação nacional contra o colonialismo português levada a cabo pela então Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).

“Daqui partiam os bombardeamentos, soldados que atacavam de forma indiscriminada homens e mulheres indefesos nas comunidades destas regiões “, disse Nyusi.

Entretanto, o aeródromo passou a funcionar de forma deficiente para o desenvolvimento da economia nacional após a independência do jugo colonial em 1975.

As obras de requalificação compreenderam a reciclagem das pistas, restauração dos caminhos de circulação e da placa de estacionamento de aeronaves, sinais luminosos nos postos, sistemas de comunicação aérea que garantem a comunicação aérea.

“Todos temos a responsabilidade e a tarefa de proteger a infra-estrutura para que não seja vandalizada. O aeródromo de Mueda é o mais longo em termos de cumprimento ao nível da província de Cabo Delegado”, disse o Presidente.

Sobre o Massacre de Mueda, o chefe de estado explicou que faz parte da história colectiva.

Referiu que foi precisamente a 64 anos, na manhã do dia 16 de Junho de 1960 que a população do planalto de Mueda dos Macondes, reuniu-se para pedir às autoridades coloniais o fim da injustiça, concessão de liberdade e seus direitos fundamentais, tendo a tropa colonial respondido por via armada que resultou em centenas de mortes.

“Dois anos depois do Massacre, em 1962, os moçambicanos uniram-se e criaram a Frelimo, Movimento Nacional que dirigiu de forma exímia todo enredo que culminou com a expulsão do colonialismo “.

Por isso, esclareceu Nyusi, cabe aos mais velhos o dever de transmitir a nova geração tudo o que aconteceu em Mueda.

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